Até quando irei viver aqui?
Ninguém sabe...
Quando caí no inconsciente foi um prazer assustador,
Eu, eu, eu e mais eu, somente eu...
...e mais ninguém.
Pupilas dilatadas, olheiras, insônia,
Pensamento a mil por hora... mas patinando.
Minutos parecem horas e horas parecem anos.
Olho para cima, não vejo a luz.
Um lugar onde poucos vão.
Um lugar onde poucos chegam,
Mas quem esteve lá, não deseja aquela fervura maldita a ninguém.
Calor na mente é constante.
Há quem diga que este lugar não existe,
Que é frescura... mas não.
Quem já esteve no fundo do poço
Nunca se esquecerá de como isso é...